Prefeitura de Assú diz em nota que eventos privados ocorridos nesta sexta-feira, não tinham autorização para a realização e que medidas necessárias estão sendo tomadas

junho 05, 2021

Através de nota de esclarecimento, a prefeitura de Assú diz que “eventos privados ocorridos e divulgados publicamente nas redes sociais, datados do dia 04 de junho de 2021, não possuíram autorização de nenhum órgão de controle sanitário municipal”.

A nota afirma que as celebrações realizadas desrespeitaram as determinações do decreto municipal e do decreto estadual, quando proíbem a realização de “...eventos corporativos, técnicos, científicos, esportivos, convenções, shows, festas ou qualquer outra modalidade de eventos de massa, inclusive em locais privados...”.

Diz ainda a nota que “as medidas necessárias estão sendo tomadas pelos órgãos de controle sanitário, tributário e judicial, bem como a comunicação foi feita ao representante do Ministério Público Estadual para a adoção de outras medidas de sua responsabilidade”.


Veja a nota de esclarecimento na íntegra:

A Prefeitura Municipal do Assú, através da Vigilância Sanitária da Secretaria Municipal de Saúde, motivada pela repulsa dos cidadãos assuenses e por sua responsabilidade executiva, informa aos munícipes que os eventos privados ocorridos e divulgados publicamente nas redes sociais, datados do dia 04 de junho de 2021, não possuíram autorização de nenhum órgão de controle sanitário municipal.

As celebrações realizadas desrespeitaram as determinações do Decreto Municipal nº 052/2021 e do Decreto Estadual nº 30.606/2021, quando proibiam a realização de “...eventos corporativos, técnicos, científicos, esportivos, convenções, shows, festas ou qualquer outra modalidade de eventos de massa, inclusive em locais privados...”, ensejando aos evolvidos e responsáveis a aplicação de multa prevista no Artigo 15 e seguintes do Decreto Estadual nº 29.742, de 04 de junho de 2020, aplicação de pena conforme o Artigo 10 da Lei Federal nº 6.437/1977, enquadramento nas infrações e penalidades constantes no Código Penal (Decreto-Lei nº 2.848/1940), suspensão de alvará de funcionamento, enquanto durar o estado de calamidade, e interdição total ou parcial do estabelecimento feita pelos órgãos de fiscalização declinados.

Por essa razão, as medidas necessárias estão sendo tomadas pelos órgãos de controle sanitário, tributário e judicial, bem como a comunicação foi feita ao representante do Ministério Público Estadual para a adoção de outras medidas de sua responsabilidade.

A Prefeitura informa ainda que os Decretos adotados devem ser cumpridos por toda a população, especialmente nas situações de aglomeração consentida ou ausência de proteção coletiva e medidas de biossegurança. Para denúncias, entre em contato com (84) 99128-7498 (ligação ou Whatsapp) ou também 190, direcionando à Polícia Militar.



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10 Comentários

  1. Anônimo5/6/21 17:23

    Quem evento fala essa nota genérica e sem sentido?

    Será que foi instaurada a ditadura em Assu?

    Foi abolido o direito da livre manifestação?

    Tempos estranhos!

    Antônio

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  2. Amigo Antônio tem q respeitar o momento que estamos passando, não vá pelo lado de policagem não!
    O senhor passe ali em frente ao centro de testes da covid-19 que toda hora tá super lotado.

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  3. Anônimo6/6/21 00:32

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  4. Maria de Lourdes/Cohab6/6/21 07:05

    Esse prefeitim tá pensando que é dono do mundo É??Mais era só o que faltava. Se Oriente, QUERER agora impedir que o povo faça suas coisas. Multe o PADRE também, A paróquia de São João.já que vcs vivem tirando fotos com ELE. Ok.

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  5. Anônimo6/6/21 08:53

    Dona Suzana, vá na feira livre, maior aglomeração não há, deixe de ser hipócrita!
    Passamos o sábado é o domingo sem vacinar, isso sim, tem que ser revisto, o prefeito só vem a Assú um dia da semana, isso sim é grave.

    M. Moura

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  6. Anônimo6/6/21 09:04

    São atitudes assim, que estão contribuindo para várias vidas serem levadas. Enquanto famílias choram seus mortos, estão fazendo festas, aglomerando e dançando sem se importarem com as dores(que são muitas e incuráveis) dessas famílias dilaceradas. No ano de 2020, o PREFEITO,teve duas atitudes semelhantes a essa desse advogado.Em abril, GUSTAVO, comemorou seu aniversário e fez a despedida de solteiro numa grande festa, juntando familiares e amigos. Inclusive teve covid-19 em seguida. Nem a covid19, o fez pensar diferente no pós. Achando pouco, em dezembro fez outro evento, dessa vez, a festa do seu casamento, juntando uma carrada de gente, num grande evento no OLIMPUS PRAIA, com direito a tudo,tinha até amigos derramando whisky OLD PAR. Vale lembrar que também existia DECRETO PROIBINDO TUDO. Depois foi a vez do seu pai, ex prefeito RONALDO SOARES, fazer a festa do seu casamento, aglomerando e comemorando muito. E assim, eles vão ADMINISTRANDO A PANDEMIA E SE SOLIDARIZANDO COM AS FAMÍLIAS ENLUTADAS. O EXEMPLO ARRASTA. Ora, se o prefeito da cidade, tem esse tipo de comportamento, com qual moral ele pode cobrar da população uma atitude diferente? Todos que têm esse tipo de comportamento, que enoja qualquer ser racional, são dignos de pena e acima de tudo de punição dentro dos rigores da lei. Basta de hipocrisia! Na realidade, não deveria nem ser preciso existir decreto para não aglomerar,bastava só um pouco de empatia. É muito triste esse tipo de comportamento. Chega a ser mesquinho. Sinto vergonha!

    Sandra Medeiros

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    1. Maria de Lourdes/Cohab6/6/21 12:19

      Pois é Sandra, certamente só eles podem se casar e fazerem farras com o dinheiro Público NÉ, diferente do Casal que casou Sexta-feira em Assu, que foi tudo muito Restrito, tudo seguindo as normas. Isso não é só Hipocrisia é também o verdadeiro Desastre da Administração cruel e Irresponsável desse Prefeitim Fantoche com a Flor de espim que dizia ter um Gabinete para lutar por ASSU.

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    2. Anônimo6/6/21 16:24

      Nada haver, gente! Não podemos ficar criticando o prefeito Gustavo Ausente Soares por fazer ricas e luxuosas festas com aglomerações de pessoas em tempos de pandemia!

      Afinal, a dita festa de casamento do gestor sequer foi em Assu, foi feita é no O-LIM-POS PRA-I-A, em Natal. Lá NÃO tem COVID-19, né?

      Já aqui em Assu, o dito coroné tem que multar mesmo o povo do Assu, afinal ele precisa fingir que tá fazendo alguma coisa para combater a terrível pandemia do corona vírus e, dessa forma
      justificar o alto salário que todo mês recebe sem sequer morar na cidade que diz administrar.

      Na verdade a cidade do Assu vive um caos, enquanto o gestor curti a capital com a primeira-dama de Pipa. Cadê o Ministério Público!?

      Washington Soares

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  7. Anônimo6/6/21 10:57

    Como o prefeito Gustavo Ausente Soares quer multar pesadamente o povo assuense se o próprio vez a mesma coisa que agora que proibir!?

    Quanta hipocrisia!!!

    Antônio

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  8. Anônimo6/6/21 13:16

    Que tristeza! Uma pena que uma cidade de um povo tão acolhedor seja notícia por casos de individualismo exacerbado.

    O advogado não estava no exercício da profissão nem, muito menos, foi investigado ou preso, o que afasta a necessidade da OAB se manifestar.

    Tristeza maior é saber que não é fato novo de pessoas da cidade. No ano passado, o Prefeito da cidade casou e festejou. Esse ano, a Vice veraneou e festejou.

    A Igreja local, ou melhor, o Padre, também errou, se não tiver cumprido o limite de no máximo 30%, não só por descumprir o decreto do governo, mas principalmente por visar os interesses da Igreja com a celebração da cerimônia a frente do interesse de toda uma coletividade, que é a vida e a saúde.

    Pelo que vi, a UTI da cidade está sem vagas. Mas, pelo que percebi, isso não é motivo de preocupação para os envolvidos. As pessoas precisam entender a diferença entre o que é essencial e o que é desejo. Porque quem paga a conta dos desejos é a população.

    Anna.

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