No legislativo assuense alguns servidores estão demonstrando insatisfação com o aumento da remuneração concedido apenas aos comissionados no cargo de chefe de gabinete.
Atribuem isso como uma medida politiqueira de iniciativa do presidente Júnior Trapiá para atrair vereadores a se engajarem na sua pretensão de se reeleger à presidência.
O clima de insatisfação só não é maior porque os servidores ‘esquecidos’ temem se expor e sofrerem represálias.
Ainda nem foi aprovado o projeto de reestruturação organizacional da prefeitura de Assú e, consequentemente, a publicação das exonerações dos cargos comissionados.
Em seguida virão as renomeações. Uns dizem que serão a passo de ‘tartaruga’. Devagar quase parando para os cargos de segundo escalão.
Mas, já buzinaram no ouvido desse rabiscador que não haverá descontinuidade na articulação política da gestão, que será mantida tendo à frente duas cabeças pensantes - que se completam em seus estilos - e a quatro mãos.
Uma dica: nessas articulações terão movimentos em L no tabuleiro... ou melhor... em Ls.
O prefeito de Assú, Lula Soares, exonerou João Batista de Mendonca Filho, secretário adjunto de Transporte, lotado na secretaria de Mobilidade Urbana e Transporte.
Esse rabiscador tentou informação sobre o motivo dessa exoneração e procurou os dois melhores informantes: o próprio exonerado João Batista e o prefeito Lula.
Fiz a seguinte pergunta a João Batista:
“O que foi que houve? Vai curtir a aposentadoria?”
Até o fechamento dessa matéria não tínhamos recebido resposta dele.
Ao prefeito Lula Soares a pergunta foi:
“Qual o motivo da exoneração de João Batista de Mendonca Filho?”
Resposta:
"Ele vai fazer uma viagem pessoal. Pediu para antecipar [a exoneração]"
Pois é. Ainda tem gente que tem comportamento correto. João Batista é o tipo de servidor que deve ter direito a muitas folgas pela dedicação em horas extras. Preferiu pedir exoneração.
Muitos se ausentam de suas atividades sem nem ao menos comunicar o motivo. E recebem suas remunerações normalmente no fim do mês.
