Normalmente, quando o novo gestor assume, a primeira coisa que faz é usar a estratégia-retrovisor. Começa a anunciar as mazelas deixadas pelo antecessor. Isso acontece com presidente, governador e prefeito.
Em alguns casos, mesmo o atual gestor tendo sido apoiado pelo antecessor, os problemas são tantos que a estratégia-retrovisor também é utilizada.
Para exemplificar temos o caso do prefeito de Natal, Paulinho Freire, que para não herdar o ônus político dos problemas da capital potiguar, usou a estratégia-retrovisor para revelar gratificações em excesso, uma previdência que precisa de reforma, que existia um rombo de quase 1 bilhão na prefeitura, que aumentos de impostos foram da época do prefeito Álvaro Dias.
Só o tempo dirá se eles vão continuar aliados.
Mas, também tem aqueles gestores que tentam não usar a estratégia-retrovisor para não desagradar o gestor anterior. Tentam ao máximo preservar a imagem do seu aliado.
O exemplo do caso acima é do atual prefeito de Assú, Lula Soares. Até onde se sabe, muitos problemas herdados da gestão anterior estão sendo solucionados. É verdade que com muito sacrifício, mas estão sendo resolvidos. E sem usar a estratégia-retrovisor direcionada para Gustavo Soares.
Mas, tem hora que a corda estica e o retrovisor tem que ser usado. Foi o caso da suspenção dos serviços prestados por uma empresa locação de veículos utilizados pela secretaria de Saúde de Assú. (Leia AQUI)
Para justificar a situação a prefeitura de Assú fez a revelação que os pagamentos à empresa de locação estão em dia desde o início deste ano, ou seja, não há qualquer débito referente ao ano de 2025. E que o problema é um saldo pendente referente ao mês de dezembro de 2024, ou seja, da época do prefeito Gustavo Soares.
Pois é... Tem retrovisor para todos os gostos e situações. E em alguns momentos é preciso mudar a posição do retrovisor para revelar coisas do passado.
- outubro 11, 2025
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