MPF aponta indícios de ilicitude na prestação de contas de Henrique Alves na campanha de 2014
junho 07, 2017
O MPF aponta que a prestação de contas de Henrique Alves,
referente à campanha de 2014, contém “indícios de ilicitude não só na obtenção
de receitas (…), mas também na realização de despesas”, que teriam sido em boa
parte simuladas para justificar a utilização ilícita das quantias recebidas
como propina.
Nesse sentido, os procuradores requereram a prisão
preventiva de Carlos Frederico Queiroz Batista da Silva, Erika Montenegro Nesi
e Matheus Nesi Queiroz (pai, mãe e filho), tendo em vista a participação dos
três na ocultação dos valores indevidamente recebidos e pelo fato de que,
pessoalmente ou através de suas empresas, “os investigados ainda podem se
prestar a servir como instrumento de lavagem de capitais” para Henrique Alves.
Foram identificadas, a partir de informações da Receita
Federal e do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf),
movimentações milionárias - com indícios de irregularidades - em empresas dos
envolvidos, como a Pratika Locação, durante a campanha de Henrique Alves em
2014. Essas movimentações incluíam saques em espécie de valores elevados, em
pleno período eleitoral.
O Ministério Público Federal indica que “seus nomes e empresas
se prestaram a simular gastos com serviços de campanha para justificar a
utilização também ilícita e oculta das quantias em provável compra de votos ou
até mesmo em proveito pessoal”.
Com informações da Assessoria de Comunicação da Procuradoria
da República no RN
Parceiro anunciante
0 Comentários
Os comentários postados representam a opinião do leitor e não necessariamente do RSJ. Toda responsabilidade do comentário é do autor do mesmo. Sugerimos colocar nome no comentário para que o mesmo seja liberado. Ofensas não serão permitidas.