Planejamento privado também falha

dezembro 26, 2015

A InterTV Costa Branca iniciou suas atividades em março deste ano, em Mossoró, com o objetivo de aumentar a cobertura do grupo InterTV no Rio Grande do Norte.

Mas, o planejamento privado falhou e, com menos de nove meses de atuação, as atividades da filial foram encerradas devido cortes de gastos. Agora, atuará apenas como sucursal da InterTV Cabugi.

Informações são que uma ala inteira do edifício sede em Mossoró foi fechada e que haverá demissões.

Agora, uma pergunta que não quer calar: como seria a análise da notícia, se o fechamento fosse de, por exemplo, uma unidade escolar de um município potiguar?

Certamente, ao ser anunciado o encerramento das atividades da escola e informado que os alunos seriam transferidos para uma outra unidade, a maioria da imprensa diria que foi falta de planejamento do poder público, que foi amadorismo profissional da gestão... e por ai vai!

Mas, como foi uma atividade do setor privado, a culpa é da crise!


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3 Comentários

  1. Gostei da análise!
    Maria de Fátima

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  2. Muinto boa ideia

    Rafhael Genro de Manel Botinha

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  3. Sob o prisma sócio-econômico, é lamentável o fechamento de qualquer empreendimento que gera capital e trabalho.
    Certamente problemas de planejamento, execução e gestão, corroborados ou agravados pela crise atual.
    Entretanto a diferença principal entre 'a quebra' de um negócio privado e um outro público, é que no privado, a maioria do prejuízo tem que ser absorvido pelo capital e recursos do privado; já no público, quando as coisas dão errado e há prejuízo, este é devolvido ao público, que aliás, já é de onde vem o capital inicial. Portanto, é prejuízo público puro e real.
    Se fecha uma escola pública, ou se não conclui uma obra pública,ou se desvia dinheiro das receitas públicas... É prejuízo do povo e para o povo. É o princípio das res-pública (coisa pública).
    Em ambos os casos, 'quebras' privadas ou públicas, tem muito a ver com incompetências de planejamento e gestão. Em ambos os casos, não se pode valer só da crise!!

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