O Ministério Público Federal (MPF) ingressou com uma ação
civil pública contra três empresas e um empresário responsáveis por causar
danos ambientais à área localizada nos arredores dos rios dos Cavalos e
Logradouro, afluentes do rio Piranhas-Açu. Os réus criam camarões em cativeiro
e não possuem o adequado sistema de tratamento de efluentes, despejando os
resíduos da produção nos cursos d'água, ilegalmente.
A iniciativa do MPF é para promover a suspensão das
atividades poluidoras, garantir a recuperação do ecossistema (através da
execução de projetos de recuperação de área degradada) e a cobrança de uma
indenização por danos materiais e danos morais coletivos totalizando R$ 1
milhão, a ser paga solidariamente pelos réus.
Os alvos da ação são a Samaria Camarões Ltda. (sucessora da
Queiroz Galvão Alimentos S/A, antiga Fazenda Potiporã, com sede na Fazenda
Esperança Nova, em Pendências), a Nortemar Maricultura Eireli (com sede na
Fazenda Aquática, em Porto do Mangue), a Hanna Camarões Ltda (com sede em Natal
e empreendimento situado na Fazenda Ilha do Meio, em Pendências) e o empresário
Charles Barbosa de Moraes, arrendatário do empreendimento de carcinicultura
situado na Fazenda Equamar, em Carnaubais.
A ação do MPF inclui um pedido de liminar para que sejam
interrompidas as atividades, sob pena de multa diária, e para que os
responsáveis se dirijam ao Idema para iniciar a elaboração dos projetos de
recuperação de área degradada.
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- junho 21, 2018
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