Reunião virtual discutiu situação das academias no RN

maio 25, 2020

Estimativa do presidente da Associação de Academias do RN, José Mário Novaes da Silva, é que o isolamento social imposto no Rio Grande do Norte como medida para combater o avanço do novo coronavírus está colocando 34 mil empregos em academias sob ameaça. A afirmação foi hoje durante reunião virtual da comissão de enfrentamento ao coronavírus da Assembleia Legislativa.

José Mário afirmou: “Estamos há 67 dias em lockdown financeiro, sem entrar nenhum recurso. São 1.160 academias registradas, 10% dessas de grande porte, o restante é médio e pequeno porte, que vivem situação dramática, que não tinham fluxo de caixa. Já tem relato de professores vendendo equipamentos para sobreviver, são 34 mil empregos diretos e indiretos que esse setor fornece. Hoje está tudo parado”.

O empresário disse que apresentou um plano de retomada para as academias ao governo do estado, dentro de um projeto mais amplo idealizado pela Federação das Indústrias do RN (Fiern), que envolveu todas as atividades econômicas. Ele revelou que “o governo do RN aceitou, mas não deu previsão e estamos vivendo um drama”.

Na proposta apresentada pelas academias ao Governo do RN foram incluídos 31 itens em comum acordo com a Fiern. Entre as medidas, os empresários do setor propõem limitar a quantidade de alunos por horário dentro das academias, definir horários de fechamento durante o dia para a completa limpeza do local, limitação de uma hora para a permanência dos alunos, proibição de espaços de convivência e a disponibilização de álcool em gel de forma permanente. Ele explicou que “as academias não terão mais o formato antigo, quem tinha quatrocentos alunos no horário de pico, terá nova resolução e atenderá no máximo quarenta alunos”.

José Mário cobrou do Governo do RN a definição de uma data para que a atividade possa se planejar e sugeriu que a reabertura aconteça no dia 1º de julho. 

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