Professor da Uern Assú apresentou em 2010 artigo mostrando a necessidade de reestruturação geográfica do RN
novembro 06, 2019![]() |
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O governo federal está propondo uma fusão de cidades com
menos de 5 mil pessoas e baixa receita.
Pois bem! Em 2010, em evento realizado na Uern, o professor
do departamento de Economia do campus de Assú, Raimundo Inácio da Silva Filho, apresentou
um artigo tratando da necessidade de reestruturação geográfica do estado do Rio
Grande do Norte.
Com o título ‘Um Novo Estado Geográfico’, o artigo levanta a
discussão sobre a necessidade de reestruturação político, geográfico e
administrativo para a maioria dos centros urbanos (cidades) do estado do Rio
Grande do Norte. O estudo mostrou que na época, 141 municípios possuíam
população inferior a 20 mil habitantes. Criados sem planejamento, esses
municípios não possuem pessoas, infraestrutura e recursos financeiros
suficientes para prestar serviços públicos de qualidade aos seus moradores.
O estudo despertava a necessidade dos municípios se ajustarem a uma proposta de cidade sustentável. Um dos resultados apresentados foi que a maioria dos municípios (84,5%), com pequena população, não têm condições para “ordenar o pleno desenvolvimento das funções sociais e garantir o bem-estar de seus habitantes”.
A ideia apresentada no artigo é de que o RN passaria a possuir apenas três cidades e 28 cidades-região. Ao todo seriam apenas 31 sedes municipais. Um total de 136 cidades seriam remanejadas para a formação de um novo espaço geográfico regional. O estudo aponta que essa nova configuração geográfica, além de facilitar a gestão pública por parte do governo estadual, facilitará a descentralização das ações e os investimentos na capital do estado. Com isso, áreas como educação, habitação, saúde, saneamento, segurança, entre outros, poderão ter outras realidades.
O estudo despertava a necessidade dos municípios se ajustarem a uma proposta de cidade sustentável. Um dos resultados apresentados foi que a maioria dos municípios (84,5%), com pequena população, não têm condições para “ordenar o pleno desenvolvimento das funções sociais e garantir o bem-estar de seus habitantes”.
A ideia apresentada no artigo é de que o RN passaria a possuir apenas três cidades e 28 cidades-região. Ao todo seriam apenas 31 sedes municipais. Um total de 136 cidades seriam remanejadas para a formação de um novo espaço geográfico regional. O estudo aponta que essa nova configuração geográfica, além de facilitar a gestão pública por parte do governo estadual, facilitará a descentralização das ações e os investimentos na capital do estado. Com isso, áreas como educação, habitação, saúde, saneamento, segurança, entre outros, poderão ter outras realidades.
1 Comentários
Há 9 anos o estudo da UERN já mostrava essa necessidade. E ainda tem quem desacredite na importância das pesquisas universitárias.
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