Operação Croupier sequestrou bens de ex-secretário administrativo da ALRN e de corretor de imóveis
junho 25, 2019
Mais detalhes da operação Croupier, deflagrada hoje pelo Ministério
Público do Rio Grande do Norte (MPRN) para investigar o desvio de R$ 2,1
milhões da Assembleia Legislativa potiguar. (Leia AQUI). A operação Croupier cumpriu onze mandados de busca e
apreensão nas cidades de Parnamirim, Nísia Floresta, Maxaranguape e João Pessoa
(PB).
O ex-secretário Administrativo da Assembleia Legislativa,
Rodrigo Marinho Nogueira Fernandes, e o corretor de imóveis Francisco Cardoso
de Oliveira Neto, que atualmente ocupa um cargo comissionado na prefeitura de
Nísia Floresta, tiveram os bens sequestrados e as contas bancárias bloqueadas.
Rodrigo Marinho Nogueira Fernandes é réu no processo da
operação Dama de Espadas, deflagrada em agosto de 2015 pelo MPRN, sendo
considerado integrante do núcleo principal da organização criminosa investigada
naquela época.
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A partir de documentos encontrados na casa de Rodrigo
Marinho quando foram cumpridos os mandados de busca e apreensão da operação
Dama de Espadas, o MPRN passou a investigar os desvios praticados pelo “grupo
de Pirangi do Norte”, distrito de Parnamirim, uma vez que várias pessoas
identificadas nos documentos residiam em uma mesma localidade - algumas, na
mesma casa. O ex-secretário Administrativo era tido como o “financeiro” da ALRN
e da organização criminosa, integrando o topo da estrutura organizacional do legislativo
potiguar. Era ele quem controlava e emitia os cheques para pagamento de
servidores do legislativo e fornecedores.
Rodrigo Marinho, de acordo com o que foi apurado pelo MPRN,
possuía um grupo de pessoas por ele arregimentadas para o esquema criminoso,
inserido na folha de pagamento da Assembleia Legislativa. Além disso, Rodrigo
Marinho Nogueira Fernandes também arrecadava do esquema criminoso operado pela ex-procuradora
geral da Assembleia, Rita das Mercês, de quem era sócio no escritório R&R
Advocacia, quartel-general da organização criminosa denunciada pelo MPRN na
operação Dama de Espadas.
No esquema de desvios, Rodrigo Marinho contou com o auxílio
de Francisco Cardoso de Oliveira Neto, considerado o “braço direito” da
organização criminosa.
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