Conselho e sindicato de economia divulgam nota sobre Assembleia Legislativa
fevereiro 29, 2016
O Conselho Regional de Economia (Corecon-RN) e o Sindicato
dos Economistas (Sindecon-RN) divulgaram nota manifestado a sua “indignação com
os últimos noticiários, ocorridos a partir da revelação dos números espantosos
da Assembleia Legislativa, que desnudam um cenário devastador, a partir da
divulgação dos números dos cargos comissionados de 2.592 contra apenas 836
concursados”.
As entidades dizem na nota que “os números revelam a falta
de investidura dos legais concursos públicos, numa desproporcionalidade de mais
de 86% de cargos comissionados, em detrimento ao concursados”.
Na nota é revelado ainda que “desde 2013, que muitos desde concursados, estão à
espera de serem chamados, quando foi realizado o primeiro concurso público para
preenchimento de 85 vagas, das quais apenas 15 foram convocados até a
presente data, embora que de 2011 até 2015, a AL/RN tenha aumentado em 1.756
cargos comissionados, ou cerca de 210% em 5 anos. Este aumento expressivo de
cargos comissionados elevou o orçamento da AL/RN para a manutenção dessa
verdadeira locomotiva da alegria, em quase um bilhão de reais, dos nossos
já debilitados orçamentos públicos, há muito tempo em processo de degradação e
perdas de arrecadações".
Em trecho da nota é feito uma interrogação: “Como podemos justificar 133 assessores para cada um dos nossos deputados, se dividirmos os 3.185 servidores da ALRN pelos 24 parlamentares, isto sem contar com ainda com os muitos prestadores de serviços terceirizados?”.
E mais: “Como justificarmos faltar médicos em nossos hospitais e cada parlamentar dispor de 133 servidores, muitos deles comissionados que nem moram em nossa capital ou acumulam cargos, como apontam auditoria realizada pelo TCE, indicando cerca de 296 servidores em condições de ilegalidade por acumulação de mais de uma função, enquanto o executivo estadual não sabe como pagará a folha de pagamento do mês seguinte”.
Em trecho da nota é feito uma interrogação: “Como podemos justificar 133 assessores para cada um dos nossos deputados, se dividirmos os 3.185 servidores da ALRN pelos 24 parlamentares, isto sem contar com ainda com os muitos prestadores de serviços terceirizados?”.
E mais: “Como justificarmos faltar médicos em nossos hospitais e cada parlamentar dispor de 133 servidores, muitos deles comissionados que nem moram em nossa capital ou acumulam cargos, como apontam auditoria realizada pelo TCE, indicando cerca de 296 servidores em condições de ilegalidade por acumulação de mais de uma função, enquanto o executivo estadual não sabe como pagará a folha de pagamento do mês seguinte”.
No final da nota é afirmado que “é justo que aqui deixemos claro em nossa nota
oficial, que não são todos os honrosos servidores e comissionados, a quem a
sociedade lança seus protestos, pois grande parte trabalha com dignidade em
suas funções, não importando aonde cumprem seus expedientes, mas que pelo ao
menos presta os seus valorosos serviços, seja via concurso público ou pela sua
competência”.
As entidades se “colocamos à disposição da Assembleia Legislativa, para que as medidas já anunciadas sejam acompanhadas pelas entidades de classes representativas da sociedade civil organizada, para que a empresa que venha a ser contratada para a urgente reforma administrativa da AL/RN possa ser realizada com a necessária transparência e acompanhamento da sociedade civil organizada, para que possamos passar a limpo o quadro nebuloso acumulado de anos de ausência de profissionalismo administrativo, dentro dos princípios éticos e de economicidade em nossa digna AL/RN”.
As entidades se “colocamos à disposição da Assembleia Legislativa, para que as medidas já anunciadas sejam acompanhadas pelas entidades de classes representativas da sociedade civil organizada, para que a empresa que venha a ser contratada para a urgente reforma administrativa da AL/RN possa ser realizada com a necessária transparência e acompanhamento da sociedade civil organizada, para que possamos passar a limpo o quadro nebuloso acumulado de anos de ausência de profissionalismo administrativo, dentro dos princípios éticos e de economicidade em nossa digna AL/RN”.
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