CNM esclarece prefeitos sobre piso nacional do magistério
outubro 30, 2015
A Confederação Nacional de Municípios (CNM) enviou comunicado aos prefeitos esclarecendo
que o projeto de lei do Senado 114/2015, com previsão de aumento do piso
nacional do magistério para R$ 2.743,65, encontra-se em tramitação no Congresso
Nacional.
A CNM esclarece que o projeto foi aprovado na Comissão de Educação (CE) e ainda
será apreciado pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado Federal. Se
aprovado, posteriormente será remetido à Câmara dos Deputados. Somente após
aprovado pelas duas casas legislativas é que o projeto de lei terá apreciação
da presidência da República e, se sancionado, será transformado em lei.
Para a confederação não se tem uma certeza que esse projeto de lei será aprovado e, portanto, não é correto divulgar precipitadamente um novo valor do piso nacional do magistério baseado em proposta ainda em tramitação.
Para a confederação não se tem uma certeza que esse projeto de lei será aprovado e, portanto, não é correto divulgar precipitadamente um novo valor do piso nacional do magistério baseado em proposta ainda em tramitação.
Na análise da Confederação Nacional de Municípios (CNM), o PLS 114/2015 não
resolve os principais problemas da lei 11.738/2008, como a limitação da
complementação da União e o critério de reajuste do piso nacional do magistério.
Para resolver esses problemas, a CNM defende a aprovação do PL 3.776/2008, do executivo,
com a adoção do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) do ano anterior
para correção do valor do piso, e do PL 3.020/2011. Esse PL amplia o montante
de recursos da União para integralização do pagamento do piso e viabiliza que
qualquer ente federado que comprove necessidade possa pleitear esses recursos,
e não somente os já beneficiados com a complementação ao Fundeb.
A CNM diz que em pleno momento de crise econômica, o PLS 114/2015 aumenta o
percentual de reajuste do piso dos professores. Diante da previsão do INPC em
9,9% e pelo critério da lei vigente corresponder neste momento a 12,7%, a
proposição em análise prevê reajuste do piso em 14,4% no mês de janeiro de
2016.
Por entender que essa proposta virá onerar de forma insustentável as finanças
municipais e provocará ainda maior número de greves de professores em todo o
país, com evidente prejuízo à qualidade da educação básica oferecida às
crianças e aos jovens, a CNM está encaminhando oficio com a solicitação de
audiência pública sobre o PLS 114/2015 na Comissão de Assuntos Econômicos do
Senado Federal.
Parceiro anunciante
0 Comentários
Os comentários postados representam a opinião do leitor e não necessariamente do RSJ. Toda responsabilidade do comentário é do autor do mesmo. Sugerimos colocar nome no comentário para que o mesmo seja liberado. Ofensas não serão permitidas.