Governo do RN diz que solução para Polícia Civil deve ser exequível do ponto de vista econômico às finanças do Estado

fevereiro 07, 2022

Quando era oposição, Fátima Bezerra era ferrenha defensora das conquistas dos servidores.

Agora, como governadora, as notas divulgadas pela assessoria do governo estadual, diz que o momento é de construção de uma solução que, primeiro, evite perdas ao trabalhador. Mas, agora faz uma ressalva que nunca era levada em conta quando Fátima Bezerra era oposição: que essa solução “seja exequível do ponto de vista econômico às finanças do Estado”.

Confira a nota na íntegra:

NOTA

O Governo do Estado do Rio Grande do Norte reafirma a defesa feita até aqui para que não haja qualquer perda de rendimentos aos trabalhadores e trabalhadoras e reitera a disposição quanto à manutenção do diálogo com as categorias que compõem a Polícia Civil, e a defesa da manutenção dos valores recebidos nos vencimentos da categoria, aliás, essa é uma garantia colocada à mesa de negociações com representantes das entidades desde o início das negociações.

O Ministério Público do Estado entende como ilegal o pagamento do adicional por tempo de serviço (ADTS) aos servidores da Polícia Civil do RN e, por isso, ingressou com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade no ano de 2019.

A definição por uma paralisação vem em momento de diálogo, inclusive com uma audiência solicitada pelo Governo junto à Procuradoria Geral de Justiça, prevista para esta terça-feira (8), para a construção de um entendimento viável e dentro da legalidade. Ressalta que o momento é de construção de uma solução que, primeiro, evite perdas ao trabalhador e que seja exequível do ponto de vista econômico às finanças do Estado.

O Governo do Estado destaca a necessidade da busca por esse entendimento nas negociações em curso, sem eventual custo social que uma paralisação traz à sociedade.


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