Em Angicos, investigados na Operação Combustão viram réus por desvio de R$ 1,9 milhão

novembro 20, 2020

A justiça potiguar recebeu a denúncia oferecida pelo Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN) contra sete pessoas pelos crimes de peculato, associação criminosa e falsidade ideológica, investigadas na operação Combustão, deflagrada em 2018.

O grupo é suspeito de desviar recursos públicos do município de Angicos, através de abastecimento de veículos particulares pago pelo poder público municipal. Estima-se que o prejuízo aos cofres da cidade tenha sido da ordem de R$ 1,932 milhão no período de três anos.

O grupo, envolvendo agentes públicos municipais e funcionários de um posto de combustíveis, falsificou notas fiscais para justificar gasto do município de Angicos e chegou a extraviar documentos públicos, numa clara associação para o fim específico de cometer crimes contra a administração pública.

A falsidade ideológica se dava a partir da omissão de informações que deveriam constar na nota fiscal e nos processos de pagamento, como a indicação das placas dos veículos abastecidos e sua quilometragem.

A denúncia do MPRN foi acatada pela justiça, que tornou réus o ex-secretário municipal de Transporte e Obras Públicas, Francisco Ivan de França Dias, a ex-secretária municipal de Saúde, Nataly da Cunha Felipe de Souza, o então fiscal administrativo de contrato, Francisco Alex Sandro da Silva, e mais quatro outros colaboradores no esquema, que trabalhavam no posto utilizado para o desvio dos combustíveis.

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