Decreto da prefeitura de Assú: Imaginário x Real

abril 30, 2020


Antes do lançamento do decreto com novas medidas de restrições, entre elas o funcionamento do comércio (Leia AQUI), a Comunicação da prefeitura de Assú divulgou que as novas medidas relacionadas a pandemia do novo coronavírus estavam sendo debatidas com representantes da CDL e da Fecomércio.

Confira um exemplo:

“Medidas de precaução à COVID-19 e operacionalização do comércio pautaram agenda

... o prefeito do Assú, Gustavo Montenegro Soares, voltou a expor a preocupação do governo com referência às medidas preventivas orientadas pelas autoridades médico-sanitárias objetivando inibir a expansão do coronavírus (COVID-19) no município. De forma interativa, o encontro teve a
participação do presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas – CDL, João Nogueira, por meio de vídeo-chamada telefônica, e se deteve particularmente à questão do funcionamento da cadeia produtiva do comércio local”.

Outro exemplo:

“Prefeito voltou a discutir com empresariado cautelas ante a presença da COVID-19

... o prefeito do Assú, Gustavo Montenegro Soares, voltou a dialogar com lideranças do segmento empresarial do município acerca da adoção de atitudes e comportamentos que possam criar uma barreira à proliferação de casos de coronavírus (COVID-19) localmente. O chefe do Executivo frisou que a administração tem mantido um canal de conversação permanente com o setor na intenção de construir uma alternativa consensual e que possa permitir o funcionamento da atividade produtiva
sem negligenciar as formas de precaução contra a doença.

A reunião também teve as presenças dos presidentes da CDL-Assú e do Sindvarejo-Assú/Fecomércio, respectivamente, João Nogueira e Francisco Barbosa; e, de uma comitiva constituída por proprietários e executivos de alguns dos estabelecimentos da área supermercadista localizados no município”.

Mas, anunciado o decreto, a abordagem do presidente da CDL, João Nogueira, foi totalmente diferente do que estava sendo anunciado pela prefeitura: a “de construir uma alternativa consensual”.

João Nogueira disse que “a CDL estava participando dos decretos anteriores”, mas “nesse novo decreto a CDL não estava presente...”. Ele revelou que a CDL está procurando conversação com o executivo para esclarecer o por que foi tomada essa medida [fechamento do comércio de atividades não essenciais pelo novo decreto].

O dirigente lojista se posicionou contrário a nova medida, pois, para ele, o comércio vinha obedecendo as medidas sanitárias de prevenção e de redução de horários. Ele finalizou que espera que o poder executivo flexibilize com relação ao funcionamento do comércio. E que se encontre um caminho onde se preserve a saúde, mas que se olhe a parte econômica.

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