PSL suspende Eduardo Bolsonaro por um ano e aplica punição a outros 17 deputados
dezembro 03, 2019
O PSL confirmou nesta terça-feira, 3, a punição ao deputado
Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) e outros dezessete parlamentares que tentaram
afastar o presidente do partido, Luciano Bivar do comando da sigla. O filho do
presidente pegou a maior punição e ficará um ano sem exercer atividades
partidárias.
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Na prática Eduardo Bolsonaro perderá a liderança do PSL e
todas as cadeiras que ocupa nas comissões temáticas, como na CPMI das Fake
News, onde tem sido uma espécie de advogado de defesa do presidente Jair
Bolsonaro.
O parlamentar só mantém o comando da Comissão de Relações
Exteriores e Defesa Nacional até o final do ano porque foi eleito presidente e,
pelo regimento da Câmara dos Deputados fica imune a quaisquer alterações feita
pelo partido.
Além de Eduardo, outros dezessete deputados que assinaram o
manifesto contra Bivar foram punidos. As penas vão de advertência até suspensão
das atividades partidárias por doze meses e foram recomendadas pela executiva nacional
da legenda na semana passada. Hoje, o diretório homologou as punições.
A suspensão de Eduardo e de aliados é uma derrota para a ala
ligada ao presidente Jair Bolsonaro, que queria a expulsão para conseguir sair
do partido sem perder o mandato.
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