Futuro ministro das Relações Exteriores diz que “nos governos petistas, o Itamaraty foi a casa do MST” e que “agora estará à disposição do produtor”
dezembro 21, 2018
O ministro das Relações Exteriores do governo Jair
Bolsonaro, Ernesto Araújo, expôs sua opinião sobre o posicionamento do futuro
governo com relação ao mercado externo.
Em seu perfil no Twitter ele começa dizendo: “Nova política
externa: O Brasil não deixará de exportar frango e soja, carne e açúcar, mas
passará a exportar também esperança e liberdade. O fato de ser uma potência
agrícola não nos proíbe de ter ideais e de lutar por eles”. Na sequência ele
afirma que “nestes longos anos sem ideais e sem identidade, não fechamos nenhum
acordo comercial relevante. Isso mostra que não é pela autonegação ou pela
adesão automática aos cânones do globalismo que o Brasil conquistará mercados,
mas pela autoconfiança e pelo trabalho”.
Ernesto Araújo diz que “o setor produtivo agrícola identifica-se
profundamente com os valores da nação e os defende, tanto que apoiou e apóia
maciçamente Bolsonaro. Mas o establishment da velha política e da velha mídia
quer usar o agro como pretexto para reduzir o Brasil a um país insignificante”.
E mais: “Alguém acha que um país sem voz e sem opinião própria será algum dia
um país próspero? Não adianta ganhar o prêmio de redação da ONU, não é isso que
abre mercados nem cria empregos”.
Confira outros trechos do pensamento do ministro: “É
impressionante o pavor do establishment diante de qualquer coisa que possa soar
como uma ideia, um ideal, um propósito mais elevado de vida, seja da vida
individual, seja da nacional”, e “Querem jogar a agricultura contra os ideais
do povo brasileiro? Não conseguirão. O trabalho incansável, a fé, a
inventividade, o patriotismo dos agricultores são a própria essência da
brasilidade”.
O ministro revelou que será criado no Itamaraty um departamento
do agronegócio para trabalhar junto com o Ministério da Agricultura na
conquista de mercados internacionais. E que o Ministério das Relações
Exteriores dará ao agronegócio a atenção que ele nunca teve. Ele afirmou que “algumas
negociações comerciais em curso são ruins para a agricultura. Vamos
reorientá-las em benefício dos produtores brasileiros”.
Na sequência o ministro disse que orientará as embaixadas a
promoverem os produtos agrícolas brasileiros ativa e sistematicamente e que a Apex
será direcionada no mesmo sentido. Disse também que defenderá o produtor
brasileiro, “nos foros internacionais, da pecha completamente falsa de ser
agressor do meio ambiente. O produtor agrícola brasileiro contribui para a
preservação ambiental como em nenhum outro lugar do mundo”.
Ele finaliza dizendo que “nos governos petistas, o Itamaraty
foi a casa do MST. Agora estará à disposição do produtor” e que “a pujança
agrícola será parte do projeto de engrandecimento do Brasil. Ao mesmo tempo, a
projeção de um Brasil confiante, grande e forte servirá ainda mais aos
interesses da agricultura”.
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