Inflação acumulada em queda no Nordeste
novembro 20, 2017
Pelo sétimo mês consecutivo, a inflação nordestina
apresentou redução no acumulado dos doze meses anteriores. Em outubro, a
inflação acumulada neste período foi de 2,94%, a mais baixa já calculada dentro
desse parâmetro pelo Escritório Técnico de Estudos Econômicos do Nordeste
(Etene), com série histórica iniciada em dezembro de 2008.
Em outubro, a inflação no Nordeste foi de 0,34%. O grupo
Alimentos e Bebidas, que possui o maior peso relativo no cálculo, apresentou
deflação (-0,05%) e atenuou levemente o índice na região. O grupo Artigos de
Residência foi o de maior queda nos preços (-0,54%), o que também influenciou
na redução de 0,02 pontos percentuais da inflação no Nordeste.
Entre os itens de maior alta de preços em outubro, está a
batata-inglesa, que figurou em destaque na elevação de preços nas três regiões
metropolitanas do Nordeste, objeto da pesquisa do Etene, na seguinte ordem:
Recife (+20,56%), Fortaleza (+19,55%) e Salvador (+11,67).
O maior impacto no orçamento das famílias foi observado no preço do gás de botijão, no qual se observou elevação dos preços em Fortaleza (+7,16%), Recife (+6,75%) e Salvador (+5,21%). O item contribuiu de forma relevante para a Habitação ser o grupo de maior inflação mensal no Nordeste.
Outro item importante nas finanças das famílias, a energia
elétrica residencial, também apresentou aumento relevante, em razão da alta de
preços em Recife (7,03%) e Salvador (3,56%).
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