Consumo de energia elétrica cresceu 1,28% no RN em 2016
janeiro 16, 2017
A Cosern consolidou os números referentes ao consumo de
energia elétrica no Rio Grande do Norte em 2016. No geral, o consumo cresceu
1,28% no ano passado, comparado com 2015.
O percentual ficou abaixo do crescimento médio registrado na
última década no Rio Grande do Norte, que foi de 4,64%.
O crescimento tímido no consumo registrado nos últimos 12
meses é um reflexo da situação econômica desfavorável pela qual passa o Brasil
– o que provoca mudança no comportamento de consumo dos clientes seja por
necessidade de equilíbrio de orçamento, redução dos processos de produção, ou,
em casos mais críticos, o fechamento de empresas.
Nesse cenário adverso, o consumo da classe industrial foi o
mais prejudicado, registrando uma queda de 3,15% em relação a 2015. O consumo
da classe comercial também foi afetado pela crise, permanecendo estagnado ao
longo do ano, fechando dezembro com um crescimento de apenas 0,15%.
Comportamento do consumo em MWh / Fonte: Cosern
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Também foi registrado uma queda de 3,3% no consumo de
energia da classe consumidora do serviço público (Caern). O fato é atribuído
principalmente ao rodízio de abastecimento de água iniciado pela companhia em
diversas cidades do interior do estado, decorrente da diminuição/colapso do
nível de água dos principais reservatórios, motivado pela estiagem.
A classe de consumo residencial, que representa 87,1% dos
clientes da Cosern, teve a maior taxa de crescimento (4,38%) no comparativo
2016-2015. Ao longo do ano de 2016, foram feitas 44.367 mil novas ligações
residenciais em todo estado.
Para este mês de janeiro, a estimativa da Cosern é de que o
consumo de energia elétrica no estado cresça cerca de 4% em comparação com
janeiro de 2016, motivado principalmente por um volume menor de chuvas e
temperaturas mais altas quando comparado ao ocorrido no mesmo mês em 2015.
Para o ano de 2017, a previsão da Cosern é de que o número
de unidades consumidoras no Rio Grande do Norte tenha um crescimento de cerca
3,5% em relação ao ano passado.
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