Discurso de posse de Robinson Faria
janeiro 01, 2015
"Brasileiros do Rio Grande do Norte,
Neste
momento, a minha vida se confunde com a força de todas as minhas emoções. E
lanço ao passado um olhar na busca do que aprendi na escola da vida, “onde não
há férias”. Com a humildade de perceber que o maior aprendizado ainda está por
vir, pedindo matrícula ao futuro. O presente é o desafio, numa hora em que a
coragem e a obstinação são companheiras indispensáveis.
Nunca
houve na história política do Rio Grande do Norte um candidato a governador tão
abastecido de solidão.
Dos
líderes consolidados, o conselho à desistência. De alguns, aliados de outras
lutas, a observação deselegante de que a melhor decisão seria a fuga.
Ou então, na melhor das hipóteses, a composição servil,
compondo chapa na arrumação de um acordo conveniente à manutenção dos mesmos
mandatários, historicamente estabelecidos na comodidade e força do poder.
Amparado
no afeto da minha família, na memória do meu pai, na colaboração dos meus fiéis
aliados, a motivação que me sustenta é ser um instrumento da melhoria de vida
do povo potiguar. O generoso sofrido povo, que se revestiu de esperança e me
delegou a maravilhosa missão de conduzir seu destino nos próximos anos.
Ao dizer na campanha que ser o melhor governador da história
do Rio Grande do Norte era minha motivação, não havia nem há nessa afirmativa
qualquer sentido de presunção ou vaidade pessoal.
É a motivação que me obriga a colocar-me a serviço do povo.
A ele como objeto mais que principal, pois único, a justificar essa motivação.
Mais do que o líder escolhido livremente pela vontade
soberana dos potiguares, invisto-me da condição de servo do meu povo.
E é em nome dele, por ele e para ele que governarei o Rio
Grande do Norte. Condição que me leva às fontes onde colhemos os conceitos de
Democracia.
Venho de oito embates eleitorais, ainda não conheci, graças
a Deus, o amargor da derrota.
Mesmo tendo sido preterido em várias tentativas de me expor
à apreciação popular.
Não posso considerar derrotas as decisões de cúpula ou de
interesse que me excluíram das disputas a que sempre me dispus, e em todas elas
sempre movido pelo interesse público.
Porém, essa vitória que me trouxe à beleza e a magia deste
momento não tem comparação. Ela é Ímpar em todos os ângulos. Única, na
grandiosidade dos números e especialíssima nas circunstâncias que formam os
conflitos políticos a sinalizar uma era nova.
Há uma explícita perplexidade a tentar entender o que houve.
Ocorre que o povo de tão facilmente enganado, guarda seus segredos
indecifráveis.
A resposta popular, neste pleito, que criou este momento, é
uma prova desse esconderijo onde o povo surpreende os que se julgavam
proprietários da sua vontade. Descobriram que possuir o destino não é o mesmo
que possuir a vontade, eternamente.
O momento de reconstrução clama por decisões e atos tão
urgentes que descartam ambições pessoais, mágoas ou paixões.
De tão óbvios os clamores, escancarados em todos os recantos
da sociedade, que dispensam até a seletiva escolha de prioridades. Vez que cada
um dos setores da vida pública acaba por ser parte da prioridade geral. E a
prioridade geral é o bem estar do povo.
Não pode haver educação sem saúde, nem saúde sem segurança,
nem segurança sem educação.
De tão ligados, nessa tecedura umbilical, e de tão urgentes
no clamar por soluções imediatas, confundem-se em utilidade e misturam-se nas
fronteiras. São anteriores ao próprio conceito de prioridade. Urdidura do
organismo coletivo.
Cada um desses órgãos, componentes do organismo social,
tratado especificamente com sucesso, ajudará na solução dos problemas que
afligem os outros. O tratamento específico observa o órgão, o cuidado geral
visa o organismo.
Na Educação; a implantação efetiva do Plano Nacional de
Educação, já previsto e definido em Lei. Convocar as Universidades, públicas e
privadas, mediante convênios ou outras formas legais, para compor parcerias
permanentes com a gestão estadual.
Elaborar um programa de erradicação definitiva do
analfabetismo. Consolidar a municipalização da educação infantil, apoiando os
Municípios e fiscalizando os resultados.
Implantar no estado o programa “Brasil Profissionalizado”.
Lançar e efetivar o Pronatec estadual. Convocar pais e familiares dos alunos
para participarem das decisões escolares. Dignificar a atividade professoral,
com salários dignos, respeito profissional e preparação acadêmica.
A situação de sucateamento das escolas não é muito diferente
do quadro semelhante, na saúde. Falta de equipamentos, prédios abandonados ou
caindo, professores desestimulados, alunos sem aulas.
É uma paisagem de estarrecer, exatamente onde se edifica a
promoção humana. O compromisso que assumo, nesta hora, é enfrentar com coragem
e inteligência o desafio de mudar esse cenário.
Na saúde; a recuperação dos hospitais regionais, vinte e
cinco unidades que se encontram hoje entregues ao abandono, completamente
sucateados. Recuperá-los e redefinir os seus perfis.
Criação dos “centros de diagnóstico”, inicialmente em Natal
e Mossoró, com vistas a expandi-los, com o fim de desafogar as outras unidades
hospitalares.
A Construção do tão sonhado Hospital de Traumas, deixando no
Walfredo Gurgel apenas as urgências neurológicas e cardiológicas e o
atendimento de cirurgias eletivas.
É urgente retirar dos corredores a condição degradante de
enfermarias da vergonha. Valorizar e apoiar os servidores da saúde, em todos os
seus níveis.
Estimular e reforçar todas as campanhas preventivas de
epidemias, com recursos e convocação das comunidades, dando o exemplo para
colher credibilidade.
Estabelecimento de metas que evitem as doenças, antes de sua
instalação. Numa ação que integrará um conjunto obreiro, que vai do saneamento,
tratamento de águas e campanhas educativas.
Atender a demanda dos carentes no caso de medicamentos
caros, devidamente comprovada a carência e a prescrição médica. Não esperar
pela judicialização, como ocorre hoje, com bloqueio de recursos e ocupando a
justiça, já bastante ocupada e demandada.
Estimular, com a participação universitária, as pesquisas e
as providências profiláticas.
Na Segurança; a implantação da Ronda Cidadã, já testada e
confirmada em vários lugares do mundo. Onde não deu certo, exceção, o insucesso
foi resultado de causas alheias ao espírito do programa. Humanização do
servidor da segurança.
No caso dos militares, corrigir o absurdo de dez anos sem
promoção. Revisão do Estatuto da Polícia Militar. Aparelhamento técnico e
humano da Polícia Civil. Cobrar das polícias, após cuidar dos seus direitos
legítimos, o retorno do seu trabalho e entusiasmo na proteção à sociedade.
Essa proteção é um direito inarredável do cidadão comum.
Haverá, por parte do governo, uma cobrança diária e exigência hierárquica desse
trabalho, que é dever do poder público.
Estabelecidas as prioridades de emergência, não descuidarei
dos outros núcleos da vida em sociedade. Pois ao lado delas, não menos
importantes, existem as atividades que formam, harmonizam e promovem a
convivência social.
Não há sociedade livre sem cultura, turismo, lazer, esporte,
vida empresarial, atividade comercial, criatividade artística. Tudo tão
intrinsicamente irmanado que se configura impossível estabelecer graus de
importância. São atividades vitais, que terão do meu governo a presença constante
e o apoio permanente.
Declarei, na campanha, que faria um governo eminentemente
técnico. Já cumpri a minha primeira palavra com o povo do Rio Grande do Norte.
Porém, isso não significa desmerecer ou excluir decisões políticas. Pelo
contrário, a técnica só será bem sucedida se alicerçada em decisões políticas
consistentes.
A decisão política diz o que deve ser feito. A ação técnica
realiza o que o tino político decidiu. O povo me delegou o poder-dever da
decisão política e a responsabilidade pelo resultado técnico. É assim que será.
O turismo é fonte de renda em Natal e no interior. A
natureza nos deu de presente o privilégio da paisagem que encanta e o clima que
agasalha. Do mar às serras.
Os dois lados da atividade turística merecem atenção. O turista
quer ser recebido com segurança, afago, acolhimento digno. O comerciante, o
artista, o promotor cultural, são elos indispensáveis, na parceria com a
natureza, para dar ao turista a vontade de voltar.
A Cultura na terra de Cascudo, não pode ficar na dependência
da mendicância eterna. O poder estatal não faz cultura, que é obra do povo,
pelo talento de sua gente, mas pode colaborar dando a essa atividade do
espírito as condições de florescimento.
E aí se incluem o lazer e a diversão. Atividades da natureza
artística do homem.
O esporte é o suporte da dignidade física, componente
inseparável da saúde psicossocial. Corpo e mente, a contemplar a dignificação
coletiva.
A atividade empresarial, numa terra pobre, precisa de apoios
e incentivos. O governo estará atento às suas legítimas reivindicações no campo
do exercício da vida produtiva e comercial, para que todos colham os frutos
dessa convivência.
Há um velho adágio do Direito Comercial que professa: “Onde
existe harmonia, há comércio. Onde há comércio, existe harmonia”.
Darei especial atenção ao estado de penúria em que vive o
interior do Estado. Nas suas diversas regiões, com vocações diferentes e
problemas assemelhados.
O Nordeste não pode mais ser exportador humano para o
sudeste. Lá, não há mais abrigo suficiente nem para os de lá. Até a seca,
companheira dos nossos atropelos, acabou de armar tenda no antigo eldorado.
Havemos, pois, que nos virar com nossos recursos, nossa
criatividade e nossa força humana. Ou como diria o fabulário popular, “nos
costurarmos com nossas próprias linhas”.
Urge convocar interessados e estudiosos para elaborar e
executar um programa eficiente e duradouro de recuperação na vida no campo.
Sem alternativas de sobrevivência, os nascidos nas pequenas
comunidades migram para a periferia da capital, das cidades médias e das
cidades-polos. Num processo de inchaço que cria um ciclo vicioso que vai do
desemprego à marginalidade e daí à violência.
Não há outra saída que não seja dar aos nossos irmãos do
campo condições de vida digna na sua terra de nascimento, e que o resto do
mundo seja apenas objeto de visita e não de fuga.
Ao reverter essa realidade perversa, as consequências do
benefício serão sentidas principalmente nas cidades.
Há um sem números de pequenas e localizadas providências que
poderão iniciar a reversão desse problema. Tudo dependerá da vontade política e
do apoio da coletividade. Essa é uma providência com carência de ontem.
Não há desenvolvimento nem progresso econômico sem o
fortalecimento das cadeias produtivas. Apoiar os investidores, garantir
segurança jurídica aos investimentos realizados no estado. Promover e ampliar a
geração de empregos, criando oportunidades concretas de trabalho para os
potiguares. Permitir que eles possam ter um futuro digno para suas famílias.
Esse é um compromisso que perseguirei com muita coragem e
determinação. Precisamos, dentro de uma grande pactuação e uma corrente de
fraternidade, tirar o Rio Grande do Norte desse estado letárgico em que se
encontra.
Empresários e investidores terão no governador, um parceiro
permanente na busca por um estado economicamente mais forte e socialmente mais
justo.
Com determinação e vontade política, vamos trabalhar de mãos
dadas com os setores produtivos para tornar o nosso Rio Grande do Norte, um
estado realmente competitivo.
Esse governo que ora se inicia terá como marca absoluta a
eficiência, a transparência, a solidariedade e o respeito às pessoas.
Um governo humanitário, meu grande sonho, preocupado com os
últimos. Comprometido em atender bem e com qualidade os que mais necessitam do
apoio do Estado.
Ao percorrer o Estado durante a campanha, me deparei com
situações perversas. Como o sofrimento de mães enfrentando com seus filhos nos
braços longas filas por uma lata d`água. Crianças fora da escola, obrigadas a
mendigar para garantir o mínimo de sobrevivência. Ou como a situação de
famílias destroçadas por causa das drogas, abandonadas em sua própria sorte e
sem ter a quem recorrer.
Tudo isso tocou profundamente o meu coração. E me fez, mais
uma vez, jurar a Deus, que eleito Governador, lutarei todos os dias da
administração para devolver a essas pessoas, a dignidade e a perspectiva de
futuro.
Vamos cuidar dos mais necessitados. Cuidar daqueles que
por algum infortúnio, caíram na desgraça das drogas. O crack hoje domina as
cidades e o campo. É preciso combater com firmeza essa situação degradante.
Buscarei as parcerias necessárias para dotar o estado de
centros de recuperação dos dependentes químicos e de apoio ás suas famílias.
Vamos criar condições para que as empresas possam participar do processo de
reinserção social daquelas pessoas que caíram nas drogas e conseguiram se
livrar desse terrível mal.
Tenho plena consciência de que não resolveremos tudo de uma
hora para outra. Mas, com certeza, vamos estruturar e consolidar os caminhos
para garantir aos nossos irmãos mais carentes e desassistidos, oportunidades
para que possam sonhar com uma vida saudável e, reconstruir com dignidade as
suas famílias.
Faremos grandes obras, não tenho dúvidas. Mas, a obra mais
importante, aquela que me trará satisfação pessoal, será cuidar bem dos
potiguares que clamam pela presença do estado de forma eficiente e digna.
Santo Agostinho certa vez afirmou que, “Mesmo que já tenha
feito uma longa caminhada, sempre haverá mais um caminho a percorrer”. Essa
mensagem sintetiza o longo trabalho que teremos pela frente na busca por um
estado melhor e mais solidário para com o seu povo.
Uma palavra ao servidor público. Não pode haver boa
administração sem respeito aos que prestam serviços nas atividades meio ou fim
da administração pública. Vamos convoca-los ao diálogo, encontrar saídas,
buscar soluções. Ao tempo em que cobraremos resultados, com vistas ao
atendimento das necessidades dos companheiros do nosso trabalho.
Pretendo realizar um governo no mais rigoroso controle da
legalidade. Não confundo legalidade com burocracia. Os entraves burocráticos
podem e devem ser vencidos dentro da legalidade.
A burocracia não pode ser desculpa para a ineficiência. Ela
é o condão da preguiça.
Exigir de um aluno que pede matrícula numa escola o seu
currículo escolar é formalidade legal, não é burocracia.
Exigir de um doente, que chega às pressas para ser socorrido
num hospital, os seus documentos antes de socorrê-lo, é burocracia, não é
formalidade legal.
A convivência do meu governo com a Lei será tão natural
quanto a legitimidade da investidura do meu mandato.
Aqui mando aos outros poderes, Legislativo e Judiciário,
minha saudação de irmandade. Manteremos relações de independência, harmonia e
tratamento respeitoso.
O Legislativo foi até hoje minha única morada política. Não
tenho dificuldade em afirmar que minha gestão à frente da Assembleia
Legislativa revolucionou as relações daquela casa com a população. Tanto nas
obras de edificação do Poder Legislativo quanto na inovação das relações do
Poder com o povo.
Fiz a Assembleia descer as escadas do Palácio José Augusto
em busca do encontro com o povo. Sem que a Assembleia deixasse de ser a “casa
do povo”, fiz com que as ruas das cidades virassem a moradia da Assembleia.
Este momento é a prova mais cabal de que o sonho é o
preparador da realidade. Tivesse eu desistido do sonho, do encanto da sua
beleza, pela face crua da realidade que me mostravam, este momento não estaria
se consumando.
Sonhei sozinho. Agora, o sonho é da multidão.
Precisei agregar coragem ao sonho. Juntei a essas virtudes,
a determinação, a humildade, a sinceridade, a lealdade, a ousadia que promovem
a superação.
Só um sonhador incurável chegaria onde agora me ponho. Ao
lado do povo e ao abrigo do sonho.
Mas tudo isso seria inútil se me faltasse a fé. Sou
eminentemente um homem de fé. Primeiro, em Deus. Depois, no povo do Rio Grande
do Norte. Só assim teci as fibras do sonho e o fiz vestimenta da luta.
Resgatei, na passagem pelos caminhos da campanha, bandeiras
abandonadas. Passei a recolhê-las, lavá-las e devolvê-las ao tremular dos
ventos. Sem distinção dos ranços do passado, recolhi momentos, cores e
virtudes.
Banhei de vermelho a esperança abandonada; pois a paciência
do povo, incansável no esperar, não distingue cores.
Prometo um governo austero, transparente, que honre a
grandeza da vitória inquestionável.
A nossa decisão é fazer um governo inovador. Não apenas nas
medidas administrativas. Mas nas atitudes do próprio Governador. Renunciarei a
casa do governo. Numa demonstração de que o governador pode morar na sua
própria casa e abrir mão das mordomias.
Vitória tão grandiosa que ainda não mereceu uma explicação
sucinta do seu desfecho. Deixando perplexos cientistas políticos e analistas da
mídia.
Não poderia, num momento como este, deixar de agradecer a
quem sempre esteve comigo e acreditou no meu sonho. E mais do que isso,
incentivou, apoiou e nunca me deixou desistir.
Agradeço em especial a minha esposa Julianne, que com sua
determinação, seu carinho e seu amor, esteve sempre ao meu lado. Principalmente
naqueles momentos de indefinições e angústias.
Agradeço também, ao meu filho Fábio Faria. Incansável nessa
batalha, abdicou, em muitos momentos da sua campanha à Deputado Federal para
cuidar da campanha do seu pai.
Ás minhas filhas Natália e Janine que se desdobraram de
forma incansável na campanha, apresentando o meu nome e levando as minhas
propostas ao povo em reuniões e encontros políticos.
Aos meus filhos pequenos, Maria Fernanda, Maria Luiza e
Gabriel, que ainda na sua inocência compreenderam, em muitas ocasiões, a
ausência do pai.
Á minha família, o verdadeiro esteio da minha vida, o meu
agradecimento, o meu carinho e o meu amor.
Agradeço também aos meus companheiros de jornada. Ao meu
vice-governador, Fábio Dantas, corajoso, articulador, peça fundamental em nossa
vitória, ao PC do B, ao PT, uma palavra que sai do coração. O PT que deu de
presente ao Rio Grande do Norte e ao Brasil a Senadora Fátima Bezerra. Meu
amigo, Fernando Mineiro que engrandece o Legislativo.
Não posso deixar de agradecer também aos outros partidos que
compuseram a nossa aliança: ao PP, PEN, PRTB, PTdoB e PTC. Mas quero aqui
agradecer o meu partido, o PSD, que criamos com muita dificuldade. Vejo aqui o
deputado José Dias, o deputado Galeno, o deputado Disson e a deputada Cristiane
Dantas do PCdoB. Ao meu amigo, prefeito de Mossoró, Francisco José Júnior.
Obrigado a você e o povo de Mossoró. Se não fosse essa parceria eu não seria o
Governador do Rio Grande do Norte. Juntos, levamos a nossa mensagem a todos os
recantos do Estado. Juntos, construímos essa histórica vitória.
Mas eu quero agradecer o partido das pessoas anônimas, as
responsáveis para que eu me tornasse Governador do Rio Grande do Norte que
levantaram comigo as bandeiras da coragem, da persistência e da superação.
Mas esse momento é também uma jornada de festa. Implantemos
na alma o realismo da lição cristã. A serenidade, paciência, compreensão. Tudo
no estuário da fé.
O sonho me trouxe aqui. A fé me levará ao encontro do
destino. Ao me ajoelhar, num gesto simbólico de uma aliança íntima da minha
relação com Deus, eu me pus ao amparo dos seus desígnios e ao nível de
igualdade com o povo.
Serei incansável na luta pela promoção do desenvolvimento
econômico, social e na construção de uma gestão que traga de volta aos
norte-rio-grandenses, a honra de serem filhos desta terra tão amada.
Me inspiro no ensinamento de São Francisco de Assis quando
diz que, “devemos aceitar com serenidade as coisas que não podemos modificar,
ter coragem para modificar as que podemos e sabedoria para perceber a
diferença”. Afinal, tudo aquilo que se compartilha se multiplica.
Que Deus guarde o governo do povo, a mim confiado por ele, e
que essa confiança confirme a beleza do sonho edificado.
Com Deus no coração, fé na alma e muita vontade de acertar,
vamos em frente!
Vamos à luta e vamos trabalhar pelo Rio Grande do Norte. Muito Obrigado!"
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1 Comentários
Excelente discurso!
ResponderExcluirQue Deus ilumine nosso governador a cumprir as promessas e compromissos que fez com o povo potiguar.
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