Embargo do abatedouro de Assú gera questionamentos

abril 23, 2012

Dois comentários sobre a postagem Abatedouro embargado, proporciona o início de um bom debate sobre a situação.

O médico veterinário Carlos Henrique comentou: fico impressionado com a capacidade dos órgãos do estado como IBAMA só trabalharem com embargos e multas, com intuito de arrecadarem renda para o estado. Porque eles não fazem fiscalizações educativas? Não seria possível aplicar multas, advertências e prazos para regularização do matadouro? Com o matadouro fechado onde serão abatidos os animais? A população vai deixar de consumir carne com o matadouro fechado? De onde será a origem da carne neste período? Tenho certeza que o matadouro deve passar por alguns ajustes, agora embarga o matadouro é a melhor solução? Caros colegas o matadouro do Alto do Rodrigues esta fechado, agora o de Assú também, onde vamos abater o gado da região?”

Já o engenheiro agrônomo Vitor relata a situação dos municípios de Afonso Bezerra e Pedro Avelino, no Sertão Ventral, e também faz questionamentos e sugestões:

Em Afonso Bezerra há 2 anos o Abatedouro foi embargado, a pergunta é: A população está sem comer carne ? a resposta é não. Novamente faço outra pergunda, baseado na seguinte hipótese: se a população de Afonso Bezerra come carne, sabendo do que o abatedouro que foi embargado, de onde vem esta carne? esta carne vem de matanças CLADESTINAS praticado as 2:00 da madrugada nos currais das fazendas, é naquele ambiente insalubre que a carne é DESPENCADA e transportado em carros, carroças ou qualquer que seja o transporte capaz de levá-la a banca do mercado e de supermercados e depois vendidos sem nenhuma preocupação, sem rastreabilidade alguma, intoxicando e lesando o consumidor, levando-os a correr sérios riscos de saúdes, mas cadê o IDIARN ?”

Vitor ainda comenta que em “Pedro Avelino, distante apenas 14 Km do centro de Afonso Bezerra, MARCHANTES praticam o mesmo crime, abatem os animais em currais ao redor de bandos de Urubus que disputam cada fatia de vísceras como se fosse uma LUTA OLÍMPICA, quem sofre com isso ? na minha humilde opinião é a população que compra este produto e é lesado correndo riscos de adquirir: Brucelose, tuberculose e outras OSES da vida.”

Ao final, Vitor sugere a população de Assú que “na dúvida procurar outra alternativa como: consumo de peixes e aves e não uma carne sem a mínima higiene que paulatinamente contribui para clandestinidade e transmissão de doenças.”


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