Clemenceau e Creso tem direitos políticos suspensos
abril 24, 2012
Uma ação de
improbidade proposta pelo Ministério Público Federal no Rio Grande do Norte
(MPF/RN) condenou o ex-prefeito de Angicos, Clemenceau Alves, a empresa Online
Digitação e Apoio Logístico e o dono, Creso Venâncio Dantas, por fraude em
licitação.
Creso Venâncio foi condenado
com a suspensão dos direitos políticos por cinco anos.
Já ex-prefeito Clemenceau Alves teve seus direitos
políticos suspensos por oito anos.
Eles e a empresa,
também ficam proibidos de contratar com o poder público durante cinco anos,
além de terem que ressarcir mais de R$ 126 mil aos cofres públicos e pagar
multa.
Na gestão 2001-2004 de
Clemenceau Alves, a prefeitura de Angicos recebeu recursos do ministério da
Saúde destinados a investimentos em ações e procedimentos de assistência básica.
Em 2001 foram mais de R$ 259 mil, e no ano de 2002 a quantia repassada somou R$
257,4 mil.
A ação destaca que
houve montagem de procedimentos licitatórios com o intuito de dar aparência de
legalidade às contratações realizadas com o dinheiro público federal.
De acordo com o
MPF/RN, a empresa Online Digitação é o antigo escritório de contabilidade
Rabelo e Dantas, apontado como ‘fábrica de licitações’ em diversas ações de
improbidade ajuizadas devido à má utilização de recursos públicos federais em
cidades do interior do estado.
A sentença proferida
pela 11ª Vara Federal, em Assú, reconheceu as condutas atribuídas pelo MPF/RN
ao ex-prefeito Clemenceau Alves, ao empresário Creso Venâncio e à Online
Digitação. A decisão ressalta que "não há dúvidas, pois, que os réus
participaram de simulacros de licitação para possibilitar o gasto irregular de
recursos púbicos".
A decisão ainda pode
ser contestada por meio de interposição de recurso ao Tribunal Regional Federal
da 5ª Região.
Com informações da Assessoria de Comunicação Procuradoria da República no RN.
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