Agricultores, extensionistas e pesquisadores com brilho nos olhos

setembro 15, 2011

Participei na manhã de hoje do seminário sobre o projeto de revitalização da cultura do algodão. O evento aconteceu no auditório do campus da Uern em Assú.

Ao final do encontro algumas constatações. A primeira é que a Coaperval não estava preparada para iniciar o processo de beneficiamento do algodão em tempo hábil. Faltou equipamento e capital de giro para entrar com adiantamento de recursos financeiros aos agricultores.

É tanto que dos 21 agricultores de Ipanguaçu que plantaram a cultura, apenas um não vendeu sua produção aos intermediários. A estimativa é que de 60 a 70% da produção tenha sido comercializada com intermediários, quando pelo projeto deveria ter sido beneficiada pela cooperativa.

Agora, a constatação mais importante: o problema relatado acima não será motivo de desestímulo para que os agricultores adiram ao programa na próxima safra. Pelos relatos e pelo brilho nos olhos dos agricultores, extensionistas e pesquisadores, o projeto tem tudo para ser reeditado no próximo ano.

E o melhor: os erros desse ano não serão – ou não deverão – ser repetidos.




0 Comentários

Os comentários postados representam a opinião do leitor e não necessariamente do RSJ. Toda responsabilidade do comentário é do autor do mesmo. Sugerimos colocar nome no comentário para que o mesmo seja liberado. Ofensas não serão permitidas.