Morreu de confusão
junho 05, 2011Dia de domingo... Dia de amenidades...
Foi encontrada no bolso de um suicida, a seguinte carta:
"Ilmo. Sr. Delegado de Polícia:
Não culpe ninguém pela minha morte. Deixe esta vida porque, um dia mais que eu vivesse, acabaria morrendo louco. Explico-lhe, Sr. Delegado: tive a desdita de casar-me com uma viúva, a qual tinha uma filha. Se eu soubesse disso, jamais teria me casado.
Meu pai, para maior desgraça, era viúvo e quis a fatalidade que ele se enamorasse e casasse com a filha de minha mulher. Resultou dai que minha mulher tomou-se sogra de meu pai. Minha enteada ficou sendo minha mãe, e meu pai era, ao mesmo tempo meu genro. Após algum tempo, minha filha trouxe ao mundo um menino, que veio a ser meu irmão, porém neto de minha mulher, de maneira que fiquei sendo avô de meu irmão. Com o decorrer do tempo, minha mulher também deu à luz um menino, que, como irmão de minha mãe, era cunhado de meu pai e tio de seu filho, passando minha mulher a ser nora de sua própria filha.
Eu, Sr. Delegado, fiquei sendo pai de minha mãe, tomando-me irmão de meu pai e meus filhos, e minha mulher ficou sendo minha avó, já que é mãe de minha mãe. Assim, acabei sendo avô de mim mesmo.
Portanto, Sr. Delegado, antes que a coisa se complique mais, resolvi desertar deste mundo. Perdão, Sr. Delega".
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