Guilherme Saldanha diz que a cada cinco anos produtor do Baixo Açu paga valor equivalente a uma propriedade de 18 hectares

junho 03, 2011

Durante a audiência pública realizada na manhã desta sexta-feira (3), na Assembleia Legislativa, os antigos problemas do projeto Baixo Açu foram novamente colocados na mesa de discussão.

A falta de regularização fundiária e as indefinições quanto às responsabilidades do governo federal ou estadual no projeto, foram apontadas como principais causadores da estagnação da atividade, trazendo imensos prejuízos à fruticultura irrigada da região.

Guilherme Saldanha - Foto João Gilberto
O presidente do conselho de administração do Distrito de Irrigação do Baixo Açu (Diba), Guilherme Saldanha, revelou que a cada cinco anos, os produtores do Baixo Açu pagam o equivalente a uma propriedade de 18 hectares e têm custos duas vezes e meia mais altos do que os concorrentes cearenses.

Guilherme Saldanha informou ainda que o Rio Grande do Norte caiu no ranking das exportações de fruticultura irrigada com relação à maioria dos estados do Nordeste. No ano de 2002 o RN exportava o dobro do que o Ceará exportava, hoje não exporta nem a metade.

A informação, em tom de revolta, foi um apelo para que as autoridades repensem o projeto.

A audiência foi uma proposição conjunta dos deputados George Soares (PR) e Gustavo Fernandes (PMDB).



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