Nove anos da partida de um amigo

julho 15, 2021

A notícia chegou à tarde de um domingo, dia 15 de julho de 2012. A triste informação da morte de Terceiro Medeiros.

Hoje, completam nove anos da partida do amigo, botafoguense, observador político e, o mais importante: um assuense de coração largo.

Reprodução
Terceiro tinha um coração na proporção do tamanho do seu corpo. Homem grande de choro fácil. Era emotivo e de ação. Quando tinha conhecimento que um amigo ou conhecido estava com problema, geralmente chegava – muitas vezes de forma anônima - com sua ajuda.

Amigo de todas as horas, tratava a todos com cordialidade. Ainda no meu ouvido soam as saudações de Terceiro para os seus amigos e conhecidos: “meu irmão”, “meu amigo”, “meu patrão”. Uma de suas características era a sua gargalhada gostosa, que contagiava todos ao redor.

Ainda tenho na minha mente aquele jeitão de Terceiro. Quando me encontrava com ele – geralmente no Centro Comercial da Cohab, em Assú - estava sempre com aquele riso largo.

Nove anos de saudades e a certeza que convivemos com um grande homem e amigo. Seu jeitão podia até transmitir a imagem de uma pessoa rude. Mas, ele era uma pessoa bastante emotiva e que gostava de ajudar as pessoas.

Lembro que em 2010, Terceiro teve problemas de saúde e foi submetido a uma angioplastia. Fumante inveterado, dias depois encontrei Terceiro fumando. Usei da minha prerrogativa de amigo e dei um ‘carão’ nele. Ele, com um sorriso, prometeu deixar de fumar o mais breve possível.

Saudades, amigo!



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1 Comentários

  1. Meu amigo irmão, ou melhor, meu irmão de alma.
    Como dói a partida desse menino de coração gigante.
    Posso assegurar que a notícia da sua partida numa tarde de domingo foi uma das piores notícias que recebi nessa vida. Lembro que estava na cozinha, preparando um suco de abacaxi com hortelã, depois de um almoço exagerado e, falando exatamente em seu Antônio Felipe, pai de Terceiro, que costumava dizer a mamãe que tudo que queria era ter saúde para comer de tudo... Foi aí que meu filho atendeu um telefonema e ficou num entra e sai para me dizer da partida do meu amigo Baby. Apelido este que tínhamos desde os tempos de criança.
    Sinto uma falta sem limite desse menino de comportamento lindo e ímpar.
    Me dói não ter ligado para ele nesse fds fatídico. Todas as sextas ou sábados costumávamos nos falar. Era certo esse telefonema. A risada gostosa comandava os assuntos. Éramos confidentes. Ele me confessou várias vezes que Sandra (esposa) era a mulher da vida dele. No sábado que antecedeu sua partida me enrolei com alguma coisa, quando vi, já era tarde, não quis ligar e fui dormir dizendo que no domingo logo cedo ligaria para ele. O dia passou, saí com a família para almoçar e terminei sem ligar. Perdi sua última gargalhada. Nunca mais deixei de ligar para quem tenho saudades.
    Como é triste essa saudade que sinto de você meu Baby lindo💔
    Com carinho,
    Sandra Medeiros.

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